De maneira geral, acabamos segmentando nossas práticas físicas e espirituais: meditando só no momento da meditação, vocalizar mantras ou fazer orações em espaços religiosos/terapêuticos, praticando somente na aula de yoga, respirando corretamente só no momento do pranayama, refletindo sobre textos sagrados com hora marcada.
É preciso meditar sobre e na vida.
Fazer yoga além do tapetinho.
Respirar corretamente o tempo todo.
Viver os ensinamentos presentes nos textos sagrados.
Uma prática que se limite a hora marcada está fadada a ter vida curta, mesmo com toda a boa vontade do mundo. Os compromissos cotidianos vão tratar de nos fazer esquecer, colocar no fim das prioridades ou nos tirar a energia que antes queríamos dedicar a ela.
É importante romper um certo padrão mental inconsciente, que separa a “vida normal” ou o “mundo real” de nossas práticas espirituais, como se fossem assuntos que não combinassem. E romper padrões mentais não é fácil. Mas a continuidade é a chave do sucesso de qualquer meta.
Unir teoria e prática, viver nosso Dharma, os yamas e nyamas é um caminho a coerência interna, uma mudança de estrutura e padrão mental.
Não é uma mudança fácil nem rápida. Mas certamente a atenção plena no presente nos ajudará neste exercício. Seguiremos!
Tudo de Om pra você!
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